quarta-feira, 23 de abril de 2014

A ONDE ESTÁ O ERRO? - por Thiago Pontes Lira

Esta deve ser umas das ou podemos dizer até a principal pergunta que praticamente todos os cidadãos (ãs) chapadinhenses devem está se questionando com o aumento da violência no município. Pois bem, quem nunca escutou os moradores mais velhos da cidade parentes ou até vizinhos comentarem: “chapadinha mudou não era assim” sim chapadinha mudou cresceu demograficamente e sem planejamento. O que não mudou foram os lideres da politica e suas atuações desastrosas no comando do município e principalmente com o erário público, prova disso é que alguns ex-prefeitos do município foram acionados pelo MPMA por irregularidades em prestação de contas. Culpar só o atual governo municipal é fácil e que se diga de passagem tem uma administração recente no município. Eu sei que alguns leitores já devem ter se questionado “a esse é mais um puxa saco do atual governo, blá, blá, blá, blá”. Não meu amigo (a), eu não quero aqui tirar a parcela de responsabilidade do atual governo sobre a atual situação, só quero aqui fazer com que todos reflitam e se perguntem e a parcela de culpa que todos os outros governantes anteriores têm sobre a atual situação de violência que aqui acontece? E a minha parcela de culpa como eleitor quando vou escolher os administradores do município (prefeitos e vereadores)? Como dizem por ai, aponta o dedo é fácil! 

A violência é um problema sério e infelizmente tem refletido de forma tão natural na sociedade brasileira, e nem me fale na sociedade maranhense haja vista os casos de barbaridade que tem sido noticiado nos principais telejornais do Brasil. Levantamentos internacionais feitos por instituições de renome como a ONU apontam que o Brasil tem 16 cidades entre as 50 mais violentas do mundo. A capital do estado de Alagoas Maceió lidera o ranking e a capital do Maranhão São Luís está ocupando a sexta posição. E não para por ai a coincidência entre essas duas grandes cidades, o que essas duas ainda apresentam em comum é que estas são as capitais dos dois estados com os piores indicadores sócias no Brasil, liderança essa vergonhosa e dolorosa.

Chapadinha e outros municípios maranhenses que também tem observado o aumento da violência são figurinhas marcadas há anos entre os municípios brasileiros que apresentam os piores indicadores de desenvolvimento humano municipal do Brasil o IDH-M. Para quem não sabe o que é o índice de desenvolvimento humano municipal que tem como sigla IDH-M é um índice similar ao IDH, no caso do IDH-M este mede o desenvolvimento humano em uma unidade geográfica. O IDH-M utiliza como critérios indicadores de educação (alfabetização e taxa de matricula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita) indicadores fundamentais para o desenvolvimento de um país, estado e município. O município de Chapadinha no ano de 1991 apresentou um IDH-M com valor de 0,328 situado em uma faixa de desenvolvimento humana muito baixa. Com o passar dos anos este valor de IDH-M até aumentou e em 2010 foi registrado um valor de 0,604, passando a ser considerada uma faixa de desenvolvimento humano médio e ocupando a posição 4055° entre 5565° municípios avaliados no Brasil, ficando atrás até de outros municípios maranhenses (dados do atlas desenvolvimento humanos do Brasil, 2013 http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/ranking). Mas mesmo assim com esse aumento a muito que ainda se melhora no município a desigualdade ainda é grande, pessoas vivem em extrema pobreza e existe uma juventude abandonada e com isso estão abandonando seus sonhos e ideais. 

Essa violência que acontece em chapadinha não é uma mera coincidência ou culpa de um governo A ou B como queiram nomear. E sim reflexo da falta de politica publica que não acontece há anos no município, erros esses que são cometidos pelas autoridades responsáveis e competentes pela administração do município e do estado.

 Thiago Pontes Lira
Agrônomo pela CCAA /UFMA e mestrando pela UFRPE/PE.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

OPINIÃO. Dino/Sarney - por Fred Ruan

O poderio da família Sarney deve chegar ao fim esse ano.

50 anos atrás também chegava ao fim a era Vitorino Freire, liderada pelo jovem Sarney.
O MA vai ser liberto? Não!

O problema do MA é o Sarney ou o Sarneyzismo?

É uma pessoa ou todo um conjunto de atitudes que tem como principal referência uma família que comanda um estado inteiro? 

Jovens, Flávio Dino age como José Sarney.

*É ateu mas professa algum indício de fé pra pegar votos.

*Está rodeado de pessoas que sonham chegar ao poder e usufruir da facilidade da vida pública também. 

*Criou o Diálogos pelo MA que na verdade é um ato de campanha antecipada e ele como jurista sabe disso.

*A vice professora de outrora perdeu a vaga para um mega empre$ário do agronegócio.

*Aderiu a apoios de pessoas historicamente corrupta$.

Não quero jogar água fria na esperança de ninguém mas acho que mudar o MA exige acima de tudo ética e isso acompanha alguém desde a composição de sua chapa ainda na base, o que não é o caso do Flávio.

O uso da palavra mudança vai ser abusivo em 2014, como foi em 2012, mas ela ainda não existe; o Sarneyzismo impera sobre Flavio Dino também. 

Não há, até agora, projeto de governo capaz de mudar alguma coisa; e isso é difícil porque exige desprender-se do lucro/status que a vida pública oferece.

E todos querem somente poder, lucro e , assim como Sarney, montar sua oligarquia também.
Não há mudança, não há continuação, não há nada. 

Apenas interesses e um povo cúmplice pra sustentar esse circo.

Fred Ruan
acadêmico de antropologia - UNILA

terça-feira, 1 de abril de 2014

ESPINHA DOBRADA

Durante as viagens de Luís Fernando pelo interior do Estado, inaugurando obras, sempre ocorre uma aglomeração de políticos e rola um papo descontraído sobre os acontecimentos regionais.

Em uma dessas rodas, tocaram no nome do vereador Nonato Baleco, em que um político da região mencionava que Nonato havia feito, em Chapadinha, uma pesquisa de intenção de votos para Deputado Estadual.

O político relatou que tal pesquisa apontou que Nonato Baleco teria menos votos para Deputado que teve para vereador. A gargalhada foi geral. Todos na roda se divertiram com o fato que mais parecia uma boa anedota.

Depois de explicar que estava falando sério e lacrimejando de tanto rir, tal político disse que a única alternativa que resta a Baleco para evitar a completa desmoralização, seria novamente se aliar a Levi Pontes, a quem havia traído, para tentar diminuir a pecha de traidor que se associou a seu nome.

Resta saber se Levi daria a outra face e abraçaria esse Judas político e conseguiria disfarçar, em cima de um palanque, toda repulsa que sente pelo vereador de pouca expressão que ajudou a eleger ou se sentiria prazer em ter dobrado a espinha do traidor.

Diogo Rodrigues
Poeta e acadêmico
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