sexta-feira, 16 de maio de 2014

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Vereador é profissão? Acredito que não seja e nem deva ser. Se vereador fosse profissão, admitiríamos que algumas pessoas poderiam depender exclusivamente de verbas públicas para se manter, e isso seria parasitismo patrocinado pelo povo. Quem diz ser vereador 24 horas por dia, se não for mentiroso, é um inútil. Ninguém é vereador. Eventualmente está vereador. 

A vida é cheia de imprevistos. E o aneurisma cerebral que acometeu meu irmão me mostrou isso. Hoje ele necessita de cuidados intensivos, inclusive fonoaudiológicos, em São Luís, e resolvi ajudá-lo em sua recuperação. Existe algo que me impeça? Nada e nem ninguém. Quando se trata de família, não existem limites. Sempre que é possível, o acompanho. Aproveitando a oportunidade, além de contribuir na reabilitação, também resolvi ampliar meus conhecimentos e cursar outra faculdade afim ao meu primeiro curso. Nada me impediria de conciliar a maternidade, a feminilidade, a profissão, a família, a educação dos meus filhos, os cuidados com o lar e o mandato de vereadora. 

Muitas mulheres naturalmente já enfrentam uma dupla jornada de trabalho (desdobrando-se entre a profissão e os cuidados com marido, filhos e lar). Desempenham papel de mãe, esposa, enfermeira, cozinheira, lavandeira, faxineira e por aí vai. Com o cansaço, sei que às vezes é fácil ficar desestimulada. Também fico, mas sei também que sempre podemos ir além. Historicamente faz parte do ser feminino lidar com grandes adversidades. 

Isso interferiria no meu papel de vereadora? Acredito que não. Sei das minhas responsabilidades e do voto de confiança em mim depositado. Exercerei meu mandato com independência, pois já era independente antes de ser vereadora. Farei sempre o melhor para Chapadinha, assim como também farei sempre o melhor para minha família. Não creio que congelar a vida por quatro anos seja uma atitude inteligente ou responsável... Sempre podemos mais. 

Estou sempre atenta ao que acontece em Chapadinha e participarei das sessões e votações dentro das normas estabelecidas. Imagino que algumas pessoas possam criticar minha posição, pois é sempre mais fácil governar a vida de terceiros. Para essas pessoas, digo: tranqüilizem-se. Sei da minha capacidade e da capacidade de todas as mulheres.

Com relação ao atestado de 15 dias que apresentei, foi por ter sido acometida por fortes dores na coluna que me impossibilitava de fazer grandes deslocamentos. Apresentei um atestado para tratamento médico, mas isso não significa que eu tenha que fica acamada e enclausura em um quarto ou em casa. Acredito que muitos que já sofreram ou sofrem de problemas de coluna tem momentos de dores e momentos de alívio. 

Como já sou graduada em fonoaudiologia, tive a oportunidade de solicitar aproveitamento de estudo, o que me possibilita cursar odontologia sem necessariamente estar na faculdade de segunda a sexta-feira. A documentação postada por um blogueiro sem credibilidade, não mostra nenhum ato ilegal, uma vez que na imagem consta a inserção do meu nome após a aprovação do vestibular, e na outra imagem, a entrega de uma avaliação numa quarta-feira.

Amigos, isso não passa de uma perseguição política com a única intenção de mudar o foco e a responsabilidade exclusiva do presidente da Câmara, quer resiste em fazer cumprir a lei que prevê a extinção do mandato do vereador Eduardo Sá, subestimando a inteligência dos nobres parlamentares e da população manipulando a Câmara para satisfazer suas vontades e a de poucos vereadores em detrimento da lei.

Outro fato que revela clara maquinação com fundo político, é que nem quando meu irmão foi acometido por um aneurisma cerebral, ficando em coma, com risco de morte, não me ausentei. Compareci às sessões e exerci meu papel. As denúncias feitas em tendencioso texto divulgado em redes sociais são inverídicas e passíveis de ação judicial. Drº Osdemar é médico da nossa família, e já foi informado do ocorrido e das insinuações maldosas com seu nome e tomará as providencia judiciais necessárias. 

Não deixarei de participar das grandes discussões do nosso município e sempre terei em mente os menos favorecidos, pois acredito que a política seja um meio de promoção da melhoria social e não um fim para promoção própria. Hoje dou informações sobre minha vida particular, porque sou uma pessoa pública e podemos ser mal interpretados ou até mesmo vítimas de uma campanha difamatória como infelizmente tornou-se hábito no meio político. 

Algumas pessoas acham que figuras públicas devem dar exemplo. Espero passar que sempre podemos fazer mais e que o acomodamento é apenas uma opção. Uma má opção. Sou filha, irmã, fonoaudióloga, esposa, dona de casa, mãe, vereadora e estudante. Parece muita coisa? Não! Sou mulher. Agradeço a todos que dedicaram um pouco do seu precioso tempo para ler essa mensagem.

Lívia Saraiva

quarta-feira, 14 de maio de 2014

VELOZ COMO UM COELHO


A inteligência é o maior patrimônio de um indivíduo. Atualmente, são raros os que possuem tal valor pessoal, pois exige muito esforço e uma boa dose de renúncia. É uma escolha entre os livros e o churrasco no final de semana, o cinema, a televisão e etc... Ceder às tentações é muito fácil.

Tenho grande admiração por indivíduos inquietos, que não se acomodam, que buscam a informação como a pessoa que se afoga busca o ar que pode salvar sua vida. Ivandro Coêlho é uma dessas pessoas. Jornalista graduado na UFMA, professor e concursado nos governos Federal e Estadual.

Existem muitos jornalistas, mas poucos com o talento inato de Ivandro (mesmo os que não gostam dele, têm que admiti-lo). Lembra Diogo Mainardi sem a pretensão de querer imitá-lo. A criatividade que utiliza em seus artigos só se iguala a seu talento musical, chegando a participar e ganhar musicais a nível local e nacional.

Muitos se acomodariam com menos. Com muito menos. Hoje dou meus parabéns a Ivandro Coêlho, por ter sido aprovado na seleção para o Mestrado em Educação (veja aqui), em uma seletiva com mais de 160 candidatos, e desejo-lhe sorte em mais essa empreitada. 

O desejo do saber é algo comum na toca do coelho, haja vista que sua esposa, Cleuma Almeida, não fica atrás no brilhantismo acadêmico, e quem já os visitou certamente ficou impressionado com a intimidade do casal e dos filhos com os livros que recheiam todos os cômodos.

Que sirvam de exemplo para os que paralisaram a vida e construíram obstáculos mentais para justificar a inércia. Desejo também a Ivandro, que não seja sua última conquista, mas apenas mais um degrau de uma longa escadaria, que certamente subirá aos pulos e velozmente, como só um coelho faz.

Dr. Ernani Maia
(Cirurgião-Dentista)

segunda-feira, 12 de maio de 2014

UM ASSALTO. UMA LIÇÃO.

A violência bateu à porta. Durante a comemoração do dia das mães entre familiares e amigos em São Luís, o clima festivo foi abruptamente cortado com a chegada de um carro estranho que parou em frente à residência. Do veículo desceram três homens com pistola em punho e anunciaram o assalto. Um quarto aguardava no carro.

Minha filha de quatro anos e eu estávamos na calçada. Os marginais entraram na casa enquanto um dava cobertura do lado de fora e me observava com atenção. Ele nada falou, e nem precisava... A situação era surreal. Explosiva. Qualquer movimento brusco e uma tragédia poderia acontecer.

Minha filha brincava ao meu lado e não percebeu o perigo da situação. Imediatamente eu a posicionei atrás de mim. Naquele instante, nada mais importava. Virei seu escudo, seu anteparo, sua muralha, sua fortaleza. A morte não me assustava, o que me assustava no momento era a possibilidade de ter que viver sem um filho.

Depois de um breve momento que pareceu uma eternidade, o marginal que me observava também entrou na residência e todos correram para o carro carregando alguns pertences roubados e fugiram em disparada. Minha atenção imediatamente se voltou aos que estavam dentro da casa, incluindo minha esposa e meu filho de dois aninhos.

Todos estavam bem, mas emocionalmente abalados. O ambiente foi de completo terror, com gritos, ameaças e muitas crianças chorando. Aquela ação não levou apenas bens materiais, levou a nossa sensação de segurança. O sentimento de impotência é indescritível. Naquele momento, ninguém era senhor do seu destino. Estávamos à mercê de mãos armadas. O amanhã era apenas uma possibilidade, não uma certeza e talvez nunca mais seja.

Meus filhos, em sua ingenuidade infantil, mantinham o mesmo sorriso inocente no rosto, e isso me tranquilizou. Aquele episódio poderia não ser um trauma em suas vidas. Pedi para Lívia disfarçar o nervosismo na frente deles e fomos para casa para digerirmos o que aconteceu. Para lambermos as feridas. Naquela noite, o sono foi escasso e os sonhos desapareceram.

Em uma situação com risco de morte, tudo fica muito claro. O que é significante salta aos olhos. Dinheiro, propriedades, vaidade, política e outras demandas que povoam nossa vida perdem a importância e você percebe que o essencial são as pessoas: os filhos, a esposa, família e amigos. Elas são insubstituíveis e todo o resto é descartável, supérfluo.

A vida é breve e às vezes não percebemos isso. Não existem garantias. Em instantes, tudo pode mudar. A velhice pode não chegar. O novo dia pode não nascer. Nossas certezas se provam frágeis. Nossas prioridades, mesquinhas. No dia das mães me roubaram a segurança, mas me deixaram uma lição de vida.

Dr. Ernani Maia
(Cirurgião-Dentista)

sexta-feira, 9 de maio de 2014

EDUCAÇÃO: REFÉM DA POLÍTICA

Muitas pessoas perguntam como esse país poderia desenvolver-se, como conseguiremos sair dessa situação de atraso e quando escolheremos melhor nossos políticos. A resposta é sempre uma: educação. Uma nação com mais educação escolhe e cobra melhor seus governantes, sem cair nos engodos de charlatões profissionais que apelam para recompensas financeiras em troca de votos.

O maior entrave desenvolvimentista desse país reside na classe política. Debaixo dos discursos bem-intencionados, escondem-se crápulas que pensam apenas em interesses particulares. O objetivo da grande maioria dos políticos é a perpetuação no poder, custe o que custar. A fórmula é simples e bom conhecida: um povo mal informado é um povo fácil de manipular.

Se algum dia acontecer uma reforma radical na educação, uma revolução educacional verdadeira, que visasse a melhoria prática de todo o sistema de ensino e não apenas buscasse maquiar a situação local para fazer figura junto a organismos internacionais, a reforma política viria a reboque. 

Atualmente, tem aumentado o número de analfabetos funcionais em faculdades que estão no comércio varejista de diplomas. Amanhã poderemos ter analfabetos ensinando analfabetos (será como ter um cego guiando outro). Nosso Brasil tem soluções mágicas para tudo: para melhorar índices educacionais, ao invés de capacitar o aluno, ele o aprova sem conhecimento; para diminuir a superlotação carcerária, ao invés de construir presídios, ele liberta os criminosos (mas isso é outro assunto), e por aí vai...

O importante é o país parecer bem, e não estar bem. Escolas estão mal estruturadas, professores mal qualificados e remunerado, faculdades medíocres e alunos analfabetos posando com o canudo na mão (literalmente, é o retrato da nossa decadência educacional). A juventude reverencia jogadores de futebol, Big Brothers, mulher melancia, pêra, quiabo e afins, enquanto educadores são desrespeitados em sala de aula. Enquanto isso, a ignorância da população garante o diploma do político.

Nossa situação tem solução? Vejamos se consigo responder: para mudar a nossa realidade, precisamos de vontade política, mas os políticos dificilmente mudariam algo que é cômodo e benéfico a eles. Precisamos então mudar os políticos, mas é difícil fazer isso com uma população facilmente manipulável. A educação é refém da política.

O leitor poderia dizer: você não respondeu a pergunta! Bom, a solução é visível há muito tempo, mas a aplicabilidade dela é muito complicada. Dependemos de políticos mal-intencionados e de um povo, em sua maioria, acomodado. Talvez seja mais fácil achar respostas para os mistérios do universo e o sentido da vida que, atualmente, responder a essa questão.

Dr. Ernani Maia
(Cirurgião-Dentista)

segunda-feira, 5 de maio de 2014

NEM NIETZSCHE EDUCAVA

“Torna-te quem tu és”, disse o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, no século XIX. Além das implicações filosóficas, o torna-te quem tu és, é um caminho para todas as potencialidades do ser humano. No final, acabamos sendo o que deveríamos ser. Não que tenhamos limites, mas que impomos nossos limites.

Confuso? Vou tentar esclarecer de uma maneira simples: em uma turma com vários alunos, que desfrutam dos mesmos professores, teoricamente todos deveriam ter condições de aprendizado semelhante, com conhecimento semelhante e chances equivalentes, mas os resultados, por muitas vezes, são completamente díspares. Alguns estudarão e outros não. Alguns assimilarão o conhecimento e outros não. Alguns terão sucesso acadêmico e outros não. No final da vida, não serão tudo que poderiam ser, mas tudo que buscaram ser. O mérito é pessoal. A falta também.

Continuando a falar de educação, o Brasil investe milhões em propaganda, onde mostra as maravilhas alcançadas pelo Governo Federal encabeçado pelo PT. Educação de adultos; escolas em tempo integral; ensino público competitivo, bolsas em faculdades e intercâmbio no exterior... Quer dizer: todos têm grandes oportunidades para desenvolver sua intelectualidade. Que maravilha... primeiro mundo, lá vamos nós!!!

Mas uma coisa me intriga: muitas pessoas que divulgam essa propaganda como quem recita um mantra, inclusive em nossa cidade, têm uma educação limitadíssima. Chegaram até a abandonar suas faculdades... Como assim? Com tanta educação disponível pelo governo, muitos cabos eleitorais não passam de analfabetos funcionais e desistentes? Casa de ferreiro, espeto de pau...

Das duas, uma: a propaganda governista é uma grande falácia para enganar os menos esclarecidos (que teoricamente não deveriam existir) ou, caso seja verdadeira, esses partidários terão que admitir que, mesmo com todas as oportunidades de uma boa formação acadêmica, mesmo com todo o empenho do governo em instruir seus cidadãos, eles não puderam escapar do seu destino: a mediocridade e a ignorância. Esses, nem o próprio Nietzsche conseguiria educar.

Dr. Ernani Maia. 
(Cirurgião-Dentista)

quarta-feira, 23 de abril de 2014

A ONDE ESTÁ O ERRO? - por Thiago Pontes Lira

Esta deve ser umas das ou podemos dizer até a principal pergunta que praticamente todos os cidadãos (ãs) chapadinhenses devem está se questionando com o aumento da violência no município. Pois bem, quem nunca escutou os moradores mais velhos da cidade parentes ou até vizinhos comentarem: “chapadinha mudou não era assim” sim chapadinha mudou cresceu demograficamente e sem planejamento. O que não mudou foram os lideres da politica e suas atuações desastrosas no comando do município e principalmente com o erário público, prova disso é que alguns ex-prefeitos do município foram acionados pelo MPMA por irregularidades em prestação de contas. Culpar só o atual governo municipal é fácil e que se diga de passagem tem uma administração recente no município. Eu sei que alguns leitores já devem ter se questionado “a esse é mais um puxa saco do atual governo, blá, blá, blá, blá”. Não meu amigo (a), eu não quero aqui tirar a parcela de responsabilidade do atual governo sobre a atual situação, só quero aqui fazer com que todos reflitam e se perguntem e a parcela de culpa que todos os outros governantes anteriores têm sobre a atual situação de violência que aqui acontece? E a minha parcela de culpa como eleitor quando vou escolher os administradores do município (prefeitos e vereadores)? Como dizem por ai, aponta o dedo é fácil! 

A violência é um problema sério e infelizmente tem refletido de forma tão natural na sociedade brasileira, e nem me fale na sociedade maranhense haja vista os casos de barbaridade que tem sido noticiado nos principais telejornais do Brasil. Levantamentos internacionais feitos por instituições de renome como a ONU apontam que o Brasil tem 16 cidades entre as 50 mais violentas do mundo. A capital do estado de Alagoas Maceió lidera o ranking e a capital do Maranhão São Luís está ocupando a sexta posição. E não para por ai a coincidência entre essas duas grandes cidades, o que essas duas ainda apresentam em comum é que estas são as capitais dos dois estados com os piores indicadores sócias no Brasil, liderança essa vergonhosa e dolorosa.

Chapadinha e outros municípios maranhenses que também tem observado o aumento da violência são figurinhas marcadas há anos entre os municípios brasileiros que apresentam os piores indicadores de desenvolvimento humano municipal do Brasil o IDH-M. Para quem não sabe o que é o índice de desenvolvimento humano municipal que tem como sigla IDH-M é um índice similar ao IDH, no caso do IDH-M este mede o desenvolvimento humano em uma unidade geográfica. O IDH-M utiliza como critérios indicadores de educação (alfabetização e taxa de matricula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita) indicadores fundamentais para o desenvolvimento de um país, estado e município. O município de Chapadinha no ano de 1991 apresentou um IDH-M com valor de 0,328 situado em uma faixa de desenvolvimento humana muito baixa. Com o passar dos anos este valor de IDH-M até aumentou e em 2010 foi registrado um valor de 0,604, passando a ser considerada uma faixa de desenvolvimento humano médio e ocupando a posição 4055° entre 5565° municípios avaliados no Brasil, ficando atrás até de outros municípios maranhenses (dados do atlas desenvolvimento humanos do Brasil, 2013 http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/ranking). Mas mesmo assim com esse aumento a muito que ainda se melhora no município a desigualdade ainda é grande, pessoas vivem em extrema pobreza e existe uma juventude abandonada e com isso estão abandonando seus sonhos e ideais. 

Essa violência que acontece em chapadinha não é uma mera coincidência ou culpa de um governo A ou B como queiram nomear. E sim reflexo da falta de politica publica que não acontece há anos no município, erros esses que são cometidos pelas autoridades responsáveis e competentes pela administração do município e do estado.

 Thiago Pontes Lira
Agrônomo pela CCAA /UFMA e mestrando pela UFRPE/PE.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

OPINIÃO. Dino/Sarney - por Fred Ruan

O poderio da família Sarney deve chegar ao fim esse ano.

50 anos atrás também chegava ao fim a era Vitorino Freire, liderada pelo jovem Sarney.
O MA vai ser liberto? Não!

O problema do MA é o Sarney ou o Sarneyzismo?

É uma pessoa ou todo um conjunto de atitudes que tem como principal referência uma família que comanda um estado inteiro? 

Jovens, Flávio Dino age como José Sarney.

*É ateu mas professa algum indício de fé pra pegar votos.

*Está rodeado de pessoas que sonham chegar ao poder e usufruir da facilidade da vida pública também. 

*Criou o Diálogos pelo MA que na verdade é um ato de campanha antecipada e ele como jurista sabe disso.

*A vice professora de outrora perdeu a vaga para um mega empre$ário do agronegócio.

*Aderiu a apoios de pessoas historicamente corrupta$.

Não quero jogar água fria na esperança de ninguém mas acho que mudar o MA exige acima de tudo ética e isso acompanha alguém desde a composição de sua chapa ainda na base, o que não é o caso do Flávio.

O uso da palavra mudança vai ser abusivo em 2014, como foi em 2012, mas ela ainda não existe; o Sarneyzismo impera sobre Flavio Dino também. 

Não há, até agora, projeto de governo capaz de mudar alguma coisa; e isso é difícil porque exige desprender-se do lucro/status que a vida pública oferece.

E todos querem somente poder, lucro e , assim como Sarney, montar sua oligarquia também.
Não há mudança, não há continuação, não há nada. 

Apenas interesses e um povo cúmplice pra sustentar esse circo.

Fred Ruan
acadêmico de antropologia - UNILA

terça-feira, 1 de abril de 2014

ESPINHA DOBRADA

Durante as viagens de Luís Fernando pelo interior do Estado, inaugurando obras, sempre ocorre uma aglomeração de políticos e rola um papo descontraído sobre os acontecimentos regionais.

Em uma dessas rodas, tocaram no nome do vereador Nonato Baleco, em que um político da região mencionava que Nonato havia feito, em Chapadinha, uma pesquisa de intenção de votos para Deputado Estadual.

O político relatou que tal pesquisa apontou que Nonato Baleco teria menos votos para Deputado que teve para vereador. A gargalhada foi geral. Todos na roda se divertiram com o fato que mais parecia uma boa anedota.

Depois de explicar que estava falando sério e lacrimejando de tanto rir, tal político disse que a única alternativa que resta a Baleco para evitar a completa desmoralização, seria novamente se aliar a Levi Pontes, a quem havia traído, para tentar diminuir a pecha de traidor que se associou a seu nome.

Resta saber se Levi daria a outra face e abraçaria esse Judas político e conseguiria disfarçar, em cima de um palanque, toda repulsa que sente pelo vereador de pouca expressão que ajudou a eleger ou se sentiria prazer em ter dobrado a espinha do traidor.

Diogo Rodrigues
Poeta e acadêmico

quinta-feira, 20 de março de 2014

CONCURSO: entre o soro e o veneno

Hoje, absolutamente tudo na cidade é motivo de questionamento e discórdia patrocinada pela oposição, que até ontem nunca havia visto nada de errado nas comprovadas maracutaias de Magno Bacelar e Danúbia Carneiro. O assunto em voga é novamente o concurso municipal.

As denúncias iniciam-se sempre com um “ouvi dizer”. Ouvi dizer que alguém tinha o gabarito. Ouvi dizer que o concurso é de fachada, e por aí vai. De concreto mesmo não existe nada até o momento. Isso não quer dizer que tais denúncias não devam ser averiguadas. Devem sim! Mas por pessoas competentes para isso, não por especuladores de internet que visam apenas tirar proveito político da situação.

Ora, já fiz muitos concursos na vida e escutei boatos desse tipo desde o meu primeiro vestibular. Para mim, isso soa como uma desculpa antecipada. Uma saída honrosa para quem não estudou o suficiente. É muito mais fácil achar um culpado para suas faltas que admitir que não estava bem preparado para o certame. 

A verdade é que algumas pessoas passam muito mais tempo em sala de bate-papo que em sala de aula. Passam mais tempo assistindo televisão que lendo um livro. Querem vagas ilimitadas para compensar o conhecimento limitado. Até mesmo ao reclamar do concurso, o fazem em um português pobre e repleto de erros. 

Então quer dizer que quem não passar é incompetente? Claro que não. Muitas pessoas de grande conhecimento poderão não obter êxito apenas porque naquele momento alguns concorrentes conseguiram melhores resultados. A concorrência hoje não é local, é global.

Todo concurso traz mais decepções que alegrias, haja vista que a quantidade de pessoas que o disputam é sempre muito maior que o número de vagas. Haverá sempre mais choro que riso. É a natureza do concurso. É a natureza da vida. 

Resta aos que não conseguirem a sonhada aprovação se debruçar nos livros e se preparar melhor para outros concursos que certamente virão – Municipal, Estadual e Federal -. Os que não conseguirem encontrar falhas na perfeição do seu conhecimento sempre terão alguém a culpar: o instituto, a prefeitura, o colégio, os pais, os professores... Cada um é livre para escolher entre o soro e o veneno. Boa sorte a todos!

Dr. Ernani Maia
(Cirurgião-Dentista)

sexta-feira, 14 de março de 2014

O ZUMBI DO MICHAEL JACKSON - por Diogo Rodrigues

Quem ainda não ouviu o atabalhoado pronunciamento de Juvemala, não perca a oportunidade. É melhor que um bom filme de comédia. Observarão uma figura caricata que inicia a fala com a célebre frase: ”Eu sou preto, pobre e analfabeto”, como se isso conferisse a ele algum tipo de atestado moral de honestidade. 

A pior pobreza não é a financeira, é a moral. É nessa pobreza moral que reside toda a riqueza do Juvemala. Quando participava de movimentos políticos, esse “ativista da corrupção” sempre achou um jeitinho de manter alguns privilégios em prejuízo da população mais carente. Que o diga os moradores do Canto do Ferreira. 

Juvemala anseia o prestígio e reconhecimento social. No afã de agradar, serve de menino de recados de um vereador que se beneficiava com gratificações ilegais e de um ex-técnico da saúde que pensa que o tempo sentado no banco de uma pizzaria substitui uma faculdade de Comunicação. Juvemala mente e corrompe a serviço de mentirosos e corruptos. 

No fundo, acho o Juvemala uma vítima. Não uma vítima social, mas uma vítima da própria ganância e mau-caratismo. Em uma tentativa patética de agregar respeito, ele ainda tenta se fantasiar de Ché Guevara, ícone da revolução Cubana. É hilário. 

Se Ché Guevara fosse vivo e olhasse essa figura de moral rasteira imitando sua vestimenta, certamente o enviaria para o pelotão de fuzilamento. Ou não. Talvez ele fugisse apavorado, pensando que Juvemala fosse o zumbi do Michael Jackson.

Diogo Rodrigues
poeta e acadêmico

quarta-feira, 12 de março de 2014

BANCO DO BRASIL E SUAS VÍTIMAS

O Banco do Brasil está uma porcaria! É um desrespeito com a população! O atendimento é péssimo! Tudo isso já foi dito nas redes sociais com bastante indignação, às vezes, com grande propriedade e na maioria das vezes, apenas repetições de senso comum - seguindo o rebanho -.

O que penso a respeito? Concordo com boa parte dos argumentos. O Banco do Brasil deveria, segundo sua filosofia: “Ser um banco competitivo e rentável, promover o desenvolvimento sustentável do Brasil e cumprir sua função pública com eficiência” mas tornou-se apenas um banco como tantos outros que visa lucro máximo com mínimo investimento.

Daí vem o problema. Apesar das altas taxas de juros e do lucro exorbitante, o Banco do Brasil não retribui ao correntista o conforto e eficiência que se espera de quem paga caro por um serviço. Agências pequenas. Máquinas obsoletas. Poucos funcionários. E isso não ocorre somente em Chapadinha. Essa situação é generalizada.

Mas as pessoas precisam de uma válvula de escape para tanta frustração... Então, resolvem se vingar e descontam sua irritação e fúria nos funcionários, taxando-os de preguiçosos, incompetentes e ineficientes, como tantas vezes já ouvi. 

Calma lá, não é bem assim. Muitos confundem o horário de atendimento de 6 horas com horário de trabalho, quando na realidade, os funcionários trabalham muito além do expediente de atendimento ao público.

Já imaginaram uma única agência com pouquíssimos funcionários para atender uma população de quase 90 mil pessoas? Tendo que trabalhar com máquinas que apresentam defeito constantemente? Em uma jornada exaustiva, estressante e de baixa remuneração?

Isso mesmo. Baixa remuneração! Os salários dos funcionários foram achatados ao longo dos anos, enquanto o Banco do Brasil lucrava bilhões. Um operador de caixa em 1970 receberia o triplo de um gerente hoje. Tudo isso graças a uma política draconiana que tem como maior responsável, o Governo Federal. O Banco é do Brasil, mas não é dos brasileiros.

Sei que as reclamações são mais que justas e pertinentes, mas antes de descontar as frustrações nos funcionários da agência, percebam que eles, tanto quanto vocês, são vítimas do Banco do Brasil.

Dr. Ernani Maia
(Cirurgião-Dentista)

segunda-feira, 10 de março de 2014

SOBRE COERÊNCIA, GRATIFICAÇÃO E COCA-COLA

Quando fiz um texto mostrando a venalidade dos argumentos de uma turminha do contra (veja aqui), Alexandre Pinheiro partiu em defesa do amiguinho Braga, dizendo que este sempre fora aliado de Sarney, já que não poderia refutar o restante da minha argumentação.


Pois bem, o blogueiro que também é um notório vira-casaca, pelo jeito está com a memória curta. Talvez seja efeito de algum erro médico: o cirurgião que operou seu estômago deve ter feito também uma lipoaspiração no cérebro por engano. Ou talvez alguém esteja repondo as gratificações polpudas que recebia de Magno Bacelar, como Técnico da Saúde (contracheque abaixo)


Eduardo Braga já se referiu a Sarney como “desmoralizável” e disse que ele fortalecia a “política pequena, feita na base do toma-lá-dá-cá, carguinho aqui, votinho acolá” (veja aqui). Depois do desmoralizante acordo do PMDB com o PT no Maranhão, Eduardo Braga que também era crítico de Magno Bacelar, passou a adorar os "homens do bigode".

Após essa virada radical, Braga abandonou a faculdade que fazia e veio assumir um “carguinho” em Chapadinha na base do “toma-lá-dá-cá” que ele deplorava. Coerente, não?. Além disso, ainda recebeu gratificações ilegais durante todo período que foi Secretário  Municipal (contracheque abaixo). Para o atual vereador Braga, melhor ficar sem instrução que sem gratificação. Um péssimo exemplo em um país que pouco valoriza a educação.


Esse mestre da metamorfose deixou de ser uma lagartinha esquecida na política para se transformar na borboleta colorida da Assistência Social. Ficou tão entusiasmado com a dupla Sarney/Magno que até pensou em aderir à moda do bigodão, mas desistiu ao perceber que ficaria mais parecido com Freddie Mercury que com Charles Bronson. 

Alexandre Pinheiro e EduardoBraga que também defendiam Magno Bacelar e Danúbia Carneiro enquanto ganhavam, respectivamente, gordas e ilegais gratificações, hoje já se voltaram contra eles por não obterem mais nenhuma vantagem. Tiveram Almir Moreira como grande símbolo de competência jurídica e hoje o ridicularizam por não fazer mais parte da panelinha do Baleco. Perceberam como essa corja muda de opinião de acordo com suas conveniências?

E no futuro, quando esse papo furado não garantir o sustento? Como sobreviverá Eduardo Braga sem um cargo público? E Alexandre Pinheiro? Bom, acredito que Alexandre se saia bem melhor, pois com toda experiência adquirida como Técnico da Saúde, ele ainda pode dar palestras de auto-ajuda mostrando os malefícios de uma dieta a base de pizza e coca-cola.

Dr. Ernani Maia
(Cirurgião-Dentista)

sexta-feira, 7 de março de 2014

CABEÇAS-OCAS E SEUS ARGUMENTOS SUICIDAS

Alguns acontecimentos merecem maior reflexão. Foi noticiado pela mídia local que o vereador Eduardo Sá vai deixar a Câmara Municipal de Chapadinha e assumir um cargo no Governo de Roseana Sarney. 

Logo depois, Eduardo Braga (aquele que recebia gratificações ilegais quando secretário de Assistência Social), Alexandre Pinheiro (ex-técnico da saúde de Danúbia) e outras figurinhas que se dizem éticas na cidade se desdobraram em elogios: Boa sorte... Você merece... Sucesso na empreitada...

Quando li, eu pensei: Não acredito! Não são essas mesmas pessoas que demonizam diuturnamente a família Sarney? Que dizem que foi justamente sob o mando da família que o Maranhão se tornou o Estado mais pobre da federação e que é o governo mais corrupto do Brasil?

Eduardo Sá vai trabalhar para a governadora Roseana Sarney, a pedido de Magno Bacelar, que também já foi condenado por vários atos de corrupção e passa a receber elogios dos críticos locais da oligarquia? Como pode haver lógica nessa argumentação? É o mesmo que um judeu apoiar o nazismo. Na retórica greco-latina, isso chamava-se “argumento suicida”.

Esses “suicidas locais” também foram grandes combatentes de Isaías Fortes, mas agora só o chamam de líder e não deixam de curtir, no facebook, todos os comentários do vereador Marcelo Meneses, a quem taxavam de ignorante e agressivo. Um caso de amor tardio? Claro que não! Hoje, Isaías e Marcelo servem a seus propósitos. Amanhã, poderão estar sendo tratados como antes. É apenas uma questão de conveniência...

Como se vê, não existe por parte dessas pessoas, nenhum projeto político em benefício da população, como alardeiam. Existe apenas um projeto de poder. A incompetência os fez depender da política e a ignorância inutilizou um futuro como profissionais. Se fizermos um Raio-X, a verdade de cada um deles passa pelo bolso faminto e pela cabeça-oca.

Dr. Ernani Maia
(Cirurgião-Dentista)

quarta-feira, 5 de março de 2014

CARNAVAL EM CHAPADINHA

Show de Ivandro Coêlho- fonte: blog do William Fernandes
E o carnaval? Confesso que pouco saí para aproveitar a festa na rua. A idade diminuiu meu ímpeto para a folia e costumo aproveitar o carnaval na companhia de amigos, um bom papo e um churrasco regado a cerveja.

Mesmo assim, ainda prestigiei o evento na praça na noite de sexta-feira, quando cantou meu amigo Ivandro Coêlho. Antes de iniciar o show, tive a oportunidade de conversar com integrantes da banda e descobri entre elas, tocando guitarras e atabaques, pessoas humildes da nossa cidade. Anônimos a maior parte do tempo, tornaram-se astros no carnaval. Isso sim, é a democratização da folia, não aquele carnaval enlatado da Bahia, que há muito deixou de ser popular pelo valor astronômico de suas bandas.

Essa turma local animou a praça e não deixou nada a dever aos grupos maiores. Soube que a cantora Cecília Barros também empolgou a multidão. Em outra incursão, saí no “Bloco dos Quiabos”, idealizado por Herbert Lago e composto por artistas locais, dentre eles, os amigos Renardo Almeida e Casagrande. Achei tudo muito contagiante e soube do restante dos dias pelo depoimento de familiares e pessoas que participaram da festa.

Ao ler algumas notícias vinculadas por blogs políticos, tive a impressão que falavam de outro carnaval. Para eles, nada prestou e ninguém foi às ruas. Será? Será que a multidão que foi à praça do povo estava lá para protestar? As fotos tiradas do local foram manipuladas? Os depoimentos foram comprados? 

Quando vejo a foto de uma praça lotada com milhares de pessoas assistindo a um show e leio o depoimento de alguém que é ressentido com a prefeitura dizendo que tudo foi ruim, em quem devo acreditar? E você, que esteve na praça, em quem acreditará?

A verdade é que tudo é politizado na cidade e a turminha que festejava com dinheiro público nos governos anteriores sempre vai reclamar. Se a prefeitura contratasse Chiclete com Banana, diriam que era um absurdo se gastar tanto com uma banda e que deveria valorizar os artistas locais. Se prestigia os artistas locais e contrata bandas mais modestas, dizem que é muita mesquinharia e que o melhor seria contratar Chiclete com Banana. Quem vai entender?

E são sempre as mesmas figuras a reclamar. Tudo é tão artificial, repetitivo e exaustivo que tornaram-se chatos e enfadonhos. Se queima uma lâmpada, a notícia é que a cidade está no escuro. Se falta uma vacina, a notícia é que estamos às portas de uma epidemia. Depois de uma ou outra matéria de cunho escandaloso, uma legião de ressentidos que perdeu as benesses do poder e outra que são financiados pelos anteriores, tenta convencer a população de que o que falam é a mais pura realidade.

Como diria Olavo de Carvalho: “a canalhice é a ciência mais avançada do mundo atual e seu resultado é a multiplicação de idiotas que jamais se dão conta de sê-lo”, e que “os pequenos canalhas se aproveitam da idiotice pronta, os grandes a fabricam”. Para não pertencermos a esse grupo de canalhas e idiotas devemos enxergam além da manipulação que nos é oferecida mastigadinha. Uma pequena olhada na foto da praça do povo no carnaval já seria um bom começo.

Se o carnaval não teve trios monumentais com cordão de isolamento e abadás caríssimos, isso não é culpa da prefeita. Cabe à prefeitura fazer um carnaval democrático e acessível a todos –pobres e ricos- E isso aconteceu! Se não esteve à altura dos elogios de uma oposição que costumava fazer folia com dinheiro público, melhor ainda!
                                                                                                                              
Dr. Ernani Maia
(Cirurgião-Dentista)



Ivo Brown - fonte: Adorildo Japa




segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

GRATIDÃO. ALGUNS ANIMAIS TÊM. ALGUNS HUMANOS, NÃO.


Fiquei emocionado ao assistir o vídeo acima, que mostra Woudan, uma chimpanzé que foi resgatada na floresta com sérios ferimentos. Após cuidar da saúde do animal, a veterinária que acompanhou o retorno de Wounda para seu habitat natural ficou surpresa ao ver que, antes de ir embora, a chimpanzé abraçou a tratadora como forma de agradecimento. É a prova que até animais ditos inferiores podem demonstrar gratidão. E nós, que somos tão evoluídos?

Aí a coisa já fica mais complicada. As motivações do ser humano não são tão transparentes assim... Algumas pessoas se comportam de maneira humilde e cordata apenas porque só assim conseguem tirar proveito de outras. Gostam de ser ajudadas, mas depois de conseguir o que querem, mostram sua verdadeira faceta.

Querem um exemplo próximo? No último pleito, todos se espantaram com a eleição para vereador de Nonato Baleco, mesmo ocupando a última vaga. Todos, menos Levi Pontes de Aguiar, que foi o político que articulou sua campanha.

Muitos sabem que já critiquei abertamente Levi Pontes pela sua atuação política na cidade, mas Levi não é somente político, é também um profissional médico dos mais competentes na sua área e possui muitas amizades conquistadas ao longo dos anos. Além disso, é filho de Antônio Pontes de Aguiar, que talvez seja o maior político que Chapadinha já teve.

Levi Pontes e o patriarca já haviam ajudado e elegido outros vereadores no passado, embora os novos eleitos nunca reconhecessem ou admitissem o fato. Procurando alguém mais confiável e humilde, resolveu apostar todas as fichas no azarão Baleco, um desconhecido no cenário local, para provar sua influência política.

Mesmo pouco aparecendo na cidade, Nonato Baleco, que não tinha voto nem para ser inspetor de quarteirão, tornou-se vereador, e, com o apoio de vereadores amigos de Levi, foi eleito presidente da Câmara. Deveria ser grato pelo presente, certo?

Deveria, mas não foi isso que aconteceu! Em pouco tempo na cadeira de vereador, o poder subiu à cabeça desse pequeno ditador e sua primeira medida política foi se pré-candidatar a Deputado Estadual, tornando-se concorrente de Levi Pontes, o homem por trás da sua eleição.

Mesmo manipulando o orçamento da Câmara e amealhando uma infinidade de blogueiros e pseudo-autoridades através de um contrato suspeito com uma empresa de comunicação, Nonato Baleco continua apagado politicamente, enquanto Levi conquista apoio em vários municípios, viabilizando sua candidatura apesar da traição sofrida.

Levi não percebeu que por baixo daquela superficial humildade, fervilhava um caldeirão de ganância, autoritarismo e traição. Outras campanhas virão, e se Baleco quiser descobrir quem votou nele, ainda terá que perguntar a Levi Pontes. E se Levi Pontes quiser receber um abraço afetuoso de gratidão por eleger um vereador, sugiro que candidate a chimpanzé Wounda.

Dr. Ernani Maia
(Cirurgião-Dentista)



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