terça-feira, 30 de julho de 2013

MENTIR ATÉ ACREDITAR

Joseph Goebbels disse: uma mentira contada mil vezes torna-se uma verdade. Líderes como Hitler souberam tirar proveito da mídia repetindo mentiras para convencer a massa, e desde então os políticos mais contemporâneos aperfeiçoaram a prática.


O vereador Nonato Baleco é somente mais um a fazer uso da mídia para divulgar inverdades a seu bel prazer. A última foi, depois de me chamar de canalha, atribuir a fala a meu pai. Algo desmentido por ele e por todos os que nos conhecem. Com essa afirmação, Nonato Baleco colocou-se na posição do mais reles dos mentirosos.

Todas as críticas que fiz à pessoa do presidente foram políticas, como veremos abaixo. Sem resposta para dar, ele apenas atribui a um comportamento passional pela perda da Câmara, tentando desviar o assunto para não entrar no cerne da questão. Senão, vejamos:

- Houve licitações na Câmara que a maioria dos vereadores não soube do processo. Ou o presidente da casa é muito incompetente para comunicar os vereadores ou estava mal intencionado.

- Todos os vencedores foram pessoas ligadas ao presidente. Algumas licitações não tiveram concorrência, e paga-se mais de seis mil reais a um escritório de advocacia aliado. Mais do que os proventos pagos pela prefeitura a seus advogados.

- Nunca foi feita uma prestação de contas com os vereadores, apenas uma listagem de despesas. Coisa para inglês ver. A documentação das licitações, notas fiscais de gastos e pagamentos a funcionários ainda não foi mostrada, apesar do pedido de alguns vereadores.

- O regimento interno da Câmara foi desrespeitado para se conceder título de cidadão. Na sessão, até pedido de vista foi suprimido na ânsia de adular político. O regimento é claro: 2/3 dos vereadores para aprovar matéria, e não 2/3 dos vereadores presentes.

Ao invés de responder tais críticas, o presidente tratou de atribuir a elas, segundas intenções. Que importa as intenções? O importante é que haja probidade com o dinheiro público. Não só na prefeitura como na Câmara também.

Em seu último texto, disse que não respeitei seu momento de dor, referindo-se à denúncia que fiz sobre o presidente ter empregado o sobrinho, que só foi descoberto por causa da morte trágica. Respeito sua dor e a dor da família. Apenas exigi o respeito às regras da administração pública que foram maculadas.

Faço o desafio: Exponha todos os documentos da Câmara. Processos licitatórios com seus devidos valores. Notas fiscais de consumo. Relação dos pagamentos dos funcionários e os extratos da conta corrente comprovando as movimentações financeiras com o dinheiro público como já exigido por alguns vereadores e convenientemente desrespeitado pela presidência daquela casa. Se isso acontecer, farei novo juízo de valor sobre sua pessoa.

Na sua entrevista ao rádio, em um tom choroso, disse que era corajoso e honesto. Achei patético, mas lembrei da citação com que comecei esse texto. Repita essa frase mil vezes, Nonato Baleco, e quem sabe, até você acredite nela.

Dr. Ernani Maia
(Cirurgião-Dentista)

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