segunda-feira, 24 de junho de 2013

O FÃ DE ZÉ DIRCEU


Todos temos ídolos. Ídolos são pessoas que nos servem de exemplo por seus feitos passados. Muitos tem como ídolos, o Papa João Paulo II, o guerrilheiro argentino Ché Guevara, o esportista Ayrton Sena e outros nomes que inspiram por sua biografia. Mas, uma coisa sempre me intrigou: como alguém elege como ídolo, Zé Dirceu? É o caso do vereador Eduardo Braga.

Vamos tentar entender tamanha admiração refazendo a trajetória desse fã do maior corrupto do país: Eduardo Braga contou uma historinha da sua infância na rádio local. Envolvia uma bola, um amigo e uma mesa quebrada... Sua mãe chamou a polícia para investigar e ele saiu ileso... Duas coisas me chamaram a atenção: 1- Foi a primeira vez que ele conseguiu ludibriar as autoridades. 2- Nem a mãe confiava nele, pois chamou a polícia... Sempre achei que ele não enganava nem a mãe...

Essa tiete de corrupto relata com orgulho que filiou-se ao PT durante o maior escândalo de corrupção da história do país, o Mensalão. Escândalo protagonizado por quem? Ele mesmo, Zé Dirceu, o idolatrado. Pronto. Naquele momento duas almas gêmeas se encontraram e ele já sabia o que queria ser da vida... Enquanto todos os militantes que primavam pela honestidade debandavam do partido, ele entrou.

Durante o governo Danúbia, foi oferecido a Eduardo Braga, um político obscuro e sem relevância municipal, a Secretaria de Assistência Social. Logo, o antigo crítico do governo tornou-se o maior dos aliados. No melhor estilo Zé Dirceu, ele alia-se a qualquer um desde que tenha algum benefício. E falando em benefícios, Eduardo Braga, como secretário, ainda recebeu gratificações ilegais proibidas pela Constituição Federal. Não é mesmo um exemplo de honestidade? Zé Dirceu ficaria orgulhoso com esse “mensalinho”.

Quando o PT de Chapadinha apoiou a então candidata Belezinha, ele traiu o partido para não perder os benefícios do poder, mesmo declarando em rede social que seguiria a orientação partidária... Fidelidade partidária também não é o forte desse embrião de vereador. E, mesmo manipulando três secretarias, quase não conseguiu se eleger. Ufa! Se não tivesse sido eleito, teria que trabalhar para sobreviver... Essa possibilidade deixou o vereador vesgo de aflição.

Em depoimento na rádio Mentirante, dia 23, a "quintessência da honestidade" disse não temer auditoria na Assistência Social no período que foi secretário de Danúbia. Também pudera, não foi deixado quase nenhum documento que comprovasse os gastos da pasta, que somam mais de1.8 milhão. Isso já diz muito sobre o fanfarrão.

No mesmo programa, dando uma pequena mostra do seu conhecimento, falou que Schopenhauer era um filósofo russo. Santa ignorância! Schopenhauer era alemão. Mas não podíamos esperar cultura de alguém que abandonou a faculdade para se aliar à Danúbia e Magno Bacelar. Schopenhauer deve ter se revirado no túmulo.

A última manobra desse vereador foi, segundo informações, tentar barrar os alunos da UFMA no programa de rádio, pois essas manifestações mostram o grande desgaste do governo PTista. Como não logrou êxito na iniciativa, foi fazer média com os acadêmicos, depois de chamar os manifestantes de fascistas na rede social.

Mesmo com todas as incoerências e indícios de corrupção, esse rebento perdido de Zé Dirceu tenta se fantasiar de honesto e austero (veja aqui). Sonha com o cargo máximo do executivo municipal. Talvez entre nessa empreitada aliando-se ao eterno vice, o irmão do azar (veja aqui). Sonha pegar carona em algum cargo público e jamais ter que trabalhar. O mais provável é que a única carona que encontre é no carrinho de mão do Lapenga.

Dr. Ernani Maia
(Cirurgião-Dentista)

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