domingo, 30 de junho de 2013

O COICE DO JUMENTINHO DA CÂMARA

Depois do último texto que escrevi (veja aqui), não foi somente o pessoal da rádio Mirante que teve um faniquito. O presidente da Câmara, Nonato Baleco também teve seu ataque histérico. Canalha! Me chamou, sapateando em cima do púlpito. Um amigo me disse que a cena o fez relembrar um personagem do antigo programa "Xou da Xuxa".

Pois bem, como falei anteriormente, enquanto pessoas como Nonato Baleco me criticarem, saberei que estou no caminho certo. Reafirmo que a informação do contrato com a Mirante veio do vereador Marcelo. Se correta ou não, só mostra que nem o secretário da mesa está a par das atividades desse antro oposicionista.

Mas já que o vereador Nonato Baleco incomodou-se com a imagem negativa da sua gestão e fez pose de administrador responsável, vou relembrar alguns acontecimentos da casa:

1. Enquanto a Câmara cobrava transparência e divulgação dos atos da prefeitura, realizou licitações sem a menor divulgação local. Algo tão misterioso, que muitos dos vereadores da casa nem souberam o que acontecia. E, pasmem! Os ganhadores foram pessoas ligadas ao grupo político do presidente. Coincidência???

2. Como se já não bastasse Danúbia ter deixado o município inadimplente, segundo fontes da prefeitura, a não prestação de contas da Câmara no tempo legal também levou o município a mais um entrave administrativo. Competente?

3. Durante jornada da Assembléia Legislativa em Chapadinha, o palestrante quando questionado pelo líder do governo sobre aprovação de matérias como título de cidadão, esclareceu que só poderia se dar com mínimo de 10 votos (2/3) dos vereadores. Algo ignorado pelo presidente, que, na ânsia de agradar o candidato Flávio Dino desrespeitou os colegas e o parlamento. Legislando em causa própria?

4. Os pedidos dos vereadores Lívia e Manim por transparência e pelos documentos e informações sobre as licitações e vencimentos dos funcionários ainda é ignorado pela casa.

5. A trágica morte de um funcionário da Câmara levantou uma importante questão: ele era sobrinho do presidente da casa. Segundo a súmula vinculante No. 13 do STF, isso caracteriza um flagrante nepotismo, que poderia causar inclusive a perda do mandato de Nonato Baleco.

É com esse histórico medíocre que o presidente da casa cobra honestidade e transparência da prefeitura. Será que é adepto do ditado:”faça o que eu digo mas não faça o que eu faço”?. Somente a prefeitura deve ser responsável com os gastos públicos? A Câmara pode ser um território livre para se cometer irregularidades? É esse dedo sujo que vereadores oposicionistas escondem quando cobram honestidade.

Depois do ocorrido, fiquei pensando se seria apenas pela queda dessa máscara que Nonato Baleco teria ficado tão emburrado? Acabei lembrando que no interior, Baleco é o nome dado a jumento. Taí outra possível explicação. Jumento não é o mais inteligente e simpático dos animais. Quando empaca por preguiça ou birra e alguém o incomoda, está sujeito a levar um coice.

Agora, caros leitores, faço a pergunta: Quem é o canalha? Quem divulga informações, mesmo espinhosas, ou quem sempre se serviu da vida pública? Quem sempre bajulou políticos? Eu ou Vossa Excelência, o Jumentinho?
Dr.Ernani Maia
(Cirurgião-Dentista)

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